quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Vídeo Analógico e Digital

O vídeo digital está presente em nossas vidas mais do que nunca. Podemos dizer hoje, que a revolução digital transformou a forma de trabalhar mos e nos divertimos. Essa revolução fez com que a capacidade de fazer vídeos chegasse as nossas casas. Atualmente, profissionais e amadores têm a possibilidade de fazer vídeos com padrões de alta tecnologia. O desenvolvimento tecnológico que se deu nas últimas décadas nos proporcionou ferramentas que nos colocam mais próximos desta maravilhosa ferramenta de imagem e movimento.
O vídeo digital acrescentou uma gama de possibilidades e potencializou o desenvolvimento da criação de filmes profissionais e amadores. Os fatores que colaboraram para a explosão desse potencial foram, a fabricação de câmeras digitais cada vez mais acessíveis ao público, e a revolução da computação pessoal. Acrescentemos a isso outro fenômeno da informação, a Internet, que tornou possível a troca e publicação desses arquivos em grande quantidade. O encontro do movimento, do som, com imagens, torna possível ampliar a criatividade em torno da fotografia digital.

Mais o que é Vídeo Digital, e qual a diferença entre Analógico e Digital?

O desenvolvimento do vídeo está intimamente relacionado com os avanços da tecnologia da fita magnética. As imagens analógicas são gravadas pela variação da profundidade e potência do sinal magnético registrado nas fitas. O princípio é o mesmo usado nas fitas de áudio, a leitura é feita pela cabeça de leitura, amplificada e reproduzidas pelo tubo de imagem dos aparelhos de TV ou pelos auto-falantes no caso de áudio. Com o vídeo digital, a fita magnética ainda é usada, porém ao invés de registrar variações do potencial do sinal da gravação magnética a gravação é feita apenas como informações, positivo e negativo, como nos sistemas dos computadores, ou seja bit, um bit é a menor parte da informação digital, ele informa ao leitor se aquele ponto está “ligado” ou “desligado”. O conjunto desses sinais ou bits compõem a informação. Esse tipo de registro é mais preciso que o analógico, porém a capacidade de armazenamento da informação ocupa muito mais espaço que nos sistemas analógicos, por isso que a “compressão” das informações é um fator vital para o processo de vídeo digital.
Vídeo, Formatos e Mídia
A variedade e incompatibilidade de mídias (ou meios) e formatos, para armazenamento de vídeo digital é muito variada e pode parecer caótica, porém, isso é um reflexo do curso do desenvolvimento tecnológico e da competição entre os diversos fabricantes. O vídeo sempre se desenvolveu sob a égide dos padrões estabelecidos pelo sistema broadcast das redes de televisão locais e internacionais, que foram estabelecidas em cada país ou região. Destes padrões, destacam-se os sistemas analógicos como o NTSC, O PAL, que no Brasil se tornou, PAL-M e o SECAM (veja no mapa acima as regiões e os sistemas adotados no mundo). Agora, com implementação da TV de alta resolução, tudo isso está mudando.


É extremamente importante distinguir entre mídia de gravação e formato de gravação. A mídia, ou meio é o dispositivo físico - fita, disco, ou memórias (solid-state memory) - que armazenam os arquivos digitais. O formato é o padrão no qual a informação é codificada e organizada. Em alguns casos, o formato e a mídia são efetivamente o mesmo, porque somente um tipo de formato pode ser gravado - exemplo é a fita Hi8, usada somente para vídeo analógico. Por outro lado temos a fita MiniDV, que é usada tanto para o formato DV(Digital Vídeo), quanto mas também pode ser usada para uso profissional no formato DVCam. Mais específica ainda são as memórias em “estado sólido”, que não têm partes móveis e altamente usada para gravar arquivos de vídeo no formato MPEG, assim como, imagens ou fotografia. l.


*** Este guia é baseado em indicações do livro de TOM ANG – Digital Vídeo Handbook – Editora DK, e na experiência de Vários Consultores sobre Vídeo Digital.

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